Reklamy
Você sabe o que houve com a Amazônia no ano de 2021? Sabe então o que está acontecendo na Amazônia atualmente?
Ou então, sabe quais foram os fatores que levaram a maior floresta tropical do mundo à sua atual situação?
Bem, essas e muitas outras perguntas são as mais frequentes quando falamos sobre a Amazônia e sua atual situação. Mas você sabe a resposta para cada uma delas?
Antes mesmo de respondê-las é de suma importância que você entenda que a Floresta Amazônica está passando por uma série de situações que a colocam em risco.
Gostou do assunto até agora? Continue a leitura! Além de abordarmos as perguntas mais comuns sobre a Floresta Amazônica, também forneceremos dados comprobatórios. Então, vamos lá!
Amazônia em 2021
Durante o ano de 2021, a Amazônia enfrentou uma situação preocupante de desmatamento, com um aumento considerável nas taxas de destruição em relação aos anos anteriores.
O desmatamento na região atingiu 10.476 km² entre agosto de 2020 e julho de 2021, um aumento de mais de 40% em relação ao período anterior.
Esse alarmante aumento nas taxas de desmatamento levantou preocupações em níveis nacional e internacional sobre a preservação da maior floresta tropical do mundo.
Além disso, Amazônia é um ecossistema vital com impactos significativos na biodiversidade, no equilíbrio climático global e na subsistência de povos indígenas e comunidades locais que dependem diretamente da floresta.
Desmatamento na Amazônia tem queda em 2023
Em janeiro de 2023, a Amazônia registrou o desmatamento de 167 km², apresentando uma queda de 61% em relação ao período homólogo, quando a área desmatada foi de 430 km².
Esse declínio é considerado um sinal positivo, entretanto, especialistas recomendam cautela, pois parte da redução pode estar relacionada à cobertura de nuvens que afeta as imagens de satélite usadas pelo sistema DETER.
As informações são divulgadas em um contexto de priorização da proteção ambiental ao nível federal, com a criação do plano nacional de controle do desmatamento nos biomas brasileiros e discussões sobre a possível contribuição de países como:
- França,
- União Europeia,
- Reino Unido e EUA para o Fundo Amazônia, paralisado desde 2019.
A queda no desmatamento é um passo importante, no entanto, especialistas enfatizam a urgência de reestruturar os Planos de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas.
E a relevância do Brasil retomar seu papel de liderança ambiental no cenário internacional.
No que diz respeito à localização do desmatamento, os estados do Mato Grosso, Pará e Roraima foram os mais afetados, representando 79% do total de destruição na Amazônia Legal em janeiro de 2023.
Entre os municípios, Porto dos Gaúchos, Querência e Tabaporã, localizados no Mato Grosso, se destacaram com uma área desmatada de 33 km².
Fatores que colocam a Amazônia em risco
As principais causas de desmatamento e queimadas na Amazônia são multifatoriais e envolvem uma combinação de pressões humanas e atividades econômicas. Algumas das principais causas são:
1.Expansão agrícola e queimadas para limpeza de terras:
A demanda por terras destinadas à criação de gado e ao cultivo de produtos agrícolas, como soja e óleo de palma, emerge como uma das principais causas de desmatamento na região.
Esse desmatamento visa abrir espaço para a expansão de pastagens e campos agrícolas.
Adicionalmente, as queimadas são frequentemente empregadas para limpar áreas desmatadas e prepará-las para atividades agropecuárias.
Contudo, essas práticas não controladas têm potencial para se propagar rapidamente, transformando-se em grandes incêndios florestais.
2.Exploração madeireira ilegal:
A extração ilegal de madeira na Amazônia representa outra causa significativa de desmatamento.
Madeireiras ilegais adentram áreas protegidas e reservas indígenas para explorar madeira valiosa, ignorando práticas sustentáveis de manejo florestal.
Essa preocupante situação de invasões ilegais coloca em risco a preservação da floresta, resultando em danos ambientais irreversíveis.
É essencial combater essa atividade ilegal e buscar medidas efetivas para proteger esse importante ecossistema.
3.Mineração:
A exploração mineral, incluindo a extração de ouro e outros minerais, contribui significativamente para o desmatamento.
Além disso, muitas vezes, a mineração ilegal ocorre em áreas protegidas, causando danos significativos ao ecossistema.
Por fim, vale ressaltar que diferentes regiões da Amazônia enfrentam uma combinação variada de fatores sociais, econômicos e ambientais que impulsionam o desmatamento.
Enfrentar esse desafio requer um esforço conjunto com políticas governamentais efetivas, ações de proteção ambiental.
Promoção de práticas sustentáveis e conscientização sobre a importância da conservação da Amazônia para a saúde do planeta.
O Papel da População Indígena na Preservação da Amazônia
A população indígena da Amazônia tem desempenhado um papel crucial na preservação I sustentabilidade da floresta ao longo de séculos. As comunidades indígenas não apenas habitam a região, mas são guardianas da biodiversidade, possuindo um vasto conhecimento sobre as práticas tradicionais de manejo sustentável da terra, dos recursos naturais e da fauna local.
Muitos dos povos indígenas da Amazônia vivem de forma harmônica com a floresta, utilizando recursos de maneira sustentável e promovendo a conservação das espécies. Além disso, essas comunidades desempenham um papel essencial na proteção de áreas protegidas e reservas ambientais, evitando a invasão de madeireiros ilegais, garimpeiros e grileiros.
Porém, esses povos enfrentam graves ameaças, como o aumento das invasões em suas terras e a falta de apoio governamental para a defesa de seus direitos. A demarcação de terras indígenas i reconhecimento de suas culturas são essenciais para fortalecer as estratégias de proteção ambiental e garantir a sobrevivência dos povos e da floresta.
A Necessidade de Políticas Públicas e Cooperação Internacional
A preservação da Amazônia exige a implementação de políticas públicas robustas I internacionalmente coordenadas para conter o desmatamento e as atividades ilegais. Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado desafios para manter o compromisso com acordos ambientais internacionais, o que tem comprometido a imagem do país como líder ambiental.
Um dos maiores obstáculos para a proteção da Amazônia tem sido a redução de fiscalização i diminuição de investimentos em conservação. A criação de políticas públicas mais efetivas para o combate ao desmatamento ilegal, a promoção de práticas agrícolas sustentáveis i valorização da biodiversidade são essenciais para garantir a saúde da floresta.
Ponadto, cooperação internacional é fundamental para financiar e apoiar essas ações. O Fundo Amazônia, por exemplo, que foi paralisado por questões políticas, precisa ser retomado e ampliado, com o apoio de países e organizações comprometidos com a proteção do meio ambiente global. A ação conjunta do governo brasileiro, das organizações não governamentais (ONGs) e da comunidade internacional pode ser a chave para garantir que a Amazônia continue sendo um pulmão verde essencial para o equilíbrio climático e ecológico do planeta.
Considerações finais
Em resumo, a Amazônia enfrentou um preocupante aumento no desmatamento em 2021, levantando questões sobre a preservação desse importante ecossistema.
No entanto, em janeiro de 2023, houve uma queda de 61% no desmatamento em relação ao ano anterior, trazendo alguma esperança.
As principais causas de desmatamento e queimadas na Amazônia incluem expansão agrícola, exploração madeireira ilegal e mineração.
Desse modo, é dever do Brasil como líder ambiental no cenário internacional garantir a conservação desse valioso patrimônio natural.